Saúde
Criado para cuidar da saúde humana, o cooperativismo de saúde brasileiro ocupa a liderança mundial, sendo colocado como referência para todos os países que desejam avançar no segmento por meio da estrutura de negócios cooperativos. Reunindo especialistas em saúde e seus consumidores, as cooperativas do ramo têm como missão ofertar ou obter produtos e serviços com enfoque na preservação, atendimento e promoção da saúde humana. Com mais de 60 anos de existência, o ramo é composto por cooperativas médicas, odontológicas e de todas as profissões classificadas no CNAE como “atividades de atenção à saúde humana”, além das cooperativas de pessoas que se reúnem para constituir um plano de saúde.
Em 2023, a representatividade e a força do setor
também podem ser atestadas por seus grandes números:
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0 mil
0 mil
Cooperativas
de Cooperados
Empregos diretos
cooperativas
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0
0
0
cooperados
0
0
0
0
0
empregados
0
0
0
0
0
* A redução do número de cooperados e cooperativas no Ramo Saúde se justifica pela revisão do enquadramento de ramos de algumas delas, que pela atividade realizada deveriam estar alocadas em outros ramos.
Panorama do Cooperativismo de Saúde no Brasil
Segmentação do Ramo Saúde
O cooperativismo de saúde é marcado pela variedade de serviços e faz parte da rotina dos brasileiros, cuidando daquilo que mais importa: o bem-estar e a qualidade de vida. As cooperativas do setor estão presentes em diversas áreas: médica, odontológica, psicológica, clientes dos serviços de saúde, dentre outras. Atualmente, o ramo pode ser dividido em seis segmentos: cooperativas médicas operadoras de planos de saúde, cooperativas odontológicas operadoras de planos de saúde, cooperativas de trabalho e especialidades médicas, prestadoras de serviço – hospitalares e odontológicos, cooperativas formadas por outros profissionais da saúde (fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas etc.) e as de usuários de planos de saúde. Com tanta diversidade, vale destacar as cooperativas operadoras de planos de saúde médicos, que representam cerca de 40% do ramo.
Distribuição das cooperativas nos segmentos
27.9
%15.3
%10.4
%9.5
%7.7
%7.3
%5.2
%4.5
%3.8
%2.9
%2.8
%2.4
%0.2
%0.1
%Indicadores Financeiros
A força do cooperativismo está nas pessoas e esse é, sem dúvida, o nosso maior diferencial. No cooperativismo de saúde, não é diferente: cuidamos, atendemos, tratamos e gerimos de forma especial. Sempre com o olhar voltado para o bem-estar de todos. As cooperativas de saúde brasileiras são verdadeiros patrimônios do país: estão presentes em 90% do território nacional e são responsáveis pelo atendimento de mais de 25 milhões de brasileiros. Ao aliar o conhecimento técnico de seus cooperados aos princípios cooperativistas, elas conseguem associar trabalho, geração de trabalho, renda e compromisso socioambiental na prestação de serviços de qualidade para a sociedade.
Em 2023, a relevância do cooperativismo de saúde também é traduzida nos indicadores financeiros do setor:
0 bilhões
Em ativos
um aumento de 9,5% em
relação a 2021
0 bilhões
Em ingressos
um aumento de 2% em relação
ao ano anterior
Indicadores Financeiros do Cooperativismo de Saúde
Os resultados alcançados pelas cooperativas de saúde também podem ser vistos em mais desenvolvimento e qualidade de vida para a sociedade:
0 bilhões
recolhidos aos
cofres públicos
0 bilhões
investidos em salários e benefícios
aos seus funcionários
Proporção de tributos e despesas com pessoal
(Ramo Saúde)
Mais de R$ 0 bilhões em tributos e despesas com pessoal
Intercooperação é Negócio
Intercooperar não é só um princípio do cooperativismo, é também uma forma inteligente e eficiente de fazer negócios com foco em mais cooperação e menos competição. Essa estratégia de mercado ocorre por meio de parcerias e negociações entre duas ou mais cooperativas, do mesmo ramo ou de ramos diferentes, que firmam acordos comerciais, de prestação de serviços, de cooperação técnica ou financeira. Assim essas ações conjuntas de cooperação e intercooperação podem ser o ponto de virada entre gerar prosperidade ou não gerar resultado algum, principalmente em momentos de adversidade e recuperação da sociedade frente aos efeitos da crise sanitária mundial que permeou a vida das pessoas nos últimos anos.
Em 2023:
0 %
das Cooperativas de Saúde fizeram negócios com Cooperativas de Crédito
0 %
das Cooperativas de Saúde utilizaram serviços de Cooperativas de Trabalho
0 %
das Cooperativas de Saúde utilizaram serviços de Cooperativas de Transporte
0 %
das Cooperativas de Saúde adquiriram produtos de Cooperativas de Saúde
Dados Complementares
A demanda por serviços na área da saúde no Brasil e no mundo cresce a cada dia e o setor público, sozinho, não consegue suprir as necessidades da população. Após a pandemia, o setor tem enfrentado desafios complexos e multifacetados, que exigem uma abordagem multissetorial com ações integradas, sinérgicas e harmônicas de todos os entes envolvidos. Em 2023, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as informações financeiras enviadas pelas operadoras de planos de saúde demonstram que o setor fechou o ano registrando lucro líquido de R$ 3,0 bilhões. Comparado com a receita efetiva de operações de saúde – principal negócio – de R$ 319 bilhões, esse lucro representa apenas 1% (para cada R$ 1.000,00 de receita, R$ 10,00 de lucro). Um cenário desafiador e adverso. Mas nossas cooperativas, de forma geral, obtiveram resultados positivos, atuando diariamente para oferecer a melhor assistência às pessoas e preservar a saúde humana. As cooperativas médicas reuniram 20,1 milhões de beneficiários em 2023. Já as odontológicas, totalizaram 4,1 milhões.
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mi0
mi0
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miBeneficiários Assistência Odontológica
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mi0
mi0
miFonte: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Confira outros bons resultados do Ramo Saúde:
20 das 25 operadoras operadoras que alcançaram a nota máxima do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da ANS em 2023 são do Sistema Unimed
6 cooperativas odontológicas estão entre as 10 maiores notas do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da ANS em 2023, todas do Sistema Uniodonto
As cooperativas médicas têm excelente média no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar da ANS em 2022: a média da modalidade “cooperativa médica” foi de 0,8582, enquanto a média de todas as outras modalidades, foi de 0,8128.
Vale a pena conferir também:
Publicação da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) destaca a Unimed no top 4 dos maiores grupos cooperativistas do mundo, considerando a relação entre receitas e PIB per capita dos países.
Saiba mais: International Cooperative Alliance | ICA (monitor.coop)
Desafios e Oportunidades
Em 2023, os desafios do setor saúde foram inúmeros: a aprovação do piso salarial da enfermagem, ainda em 2022, gerou impacto para os setores público e privado, há uma grande crise de sustentabilidade financeira, a redução do prazo para a avaliação de novas tecnologias, aumento na utilização dos planos, inflação do setor, envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida em velocidade maior do que a que ocorreu na economia dos países desenvolvidos, dentre outros.
Apesar desse cenário, as cooperativas que atuam como operadoras, tanto médicas quanto odontológicas, tiveram ampliação no número de beneficiários, demonstrando a confiança dos seus usuários e a solidez do modelo cooperativo de negócios. Ao mesmo tempo, as prestadoras ampliaram contratos e foram essenciais no atendimento à população, no SUS e no segmento privado. Com essa forte atuação, o cooperativismo demostrou, mais uma vez, sua relevância e diferencial para a promoção da saúde dos brasileiros.
O segmento, com resiliência e flexibilidade marcante mesmo em momentos de adversidade, reiterou e colocou em prática algumas tendências, repensou outras e estruturou oportunidades. Ademais, vale destacar a representativa sequência nas fusões e aquisições, com a participação de proeminentes grupos nacionais e internacionais. Em adição a esse movimento, a telessaúde veio para ficar e já é realidade para milhões de brasileiros, assim como a atenção primária à saúde, exercitada constantemente pelas cooperativas do ramo, que têm conquistado ainda mais expressividade.
Do mesmo modo, acordos entre a iniciativa privada e o setor público serão fortalecidos. Saúde mental, tratamentos de obesidade e do TEA (transtorno do espectro autista) se manterão presentes na agenda e demandarão uma atuação coordenada. Inovações voltadas à saúde estarão ainda mais acessíveis e presentes na vida da sociedade atual. O cooperativismo de saúde seguirá com atenção a todas essas tendências e será, como tem sido nas últimas décadas, protagonista.
Guia de PPP’S (parcerias públicos-privadas) em saúde
As cooperativas já mostraram ter capacidade para cuidar da saúde de milhares de pessoas todos os dias, aliando alto padrão de gestão e atendimento. E como a cooperação é a base do nosso modelo de negócio, por que não ser parceiro para a melhoria da saúde pública? Confira nesse guia o que são as Parcerias Público-Privadas e como sua coop pode atuar nessa temática!